Rosalina Ribeiro, uma das herdeiras de Tomé Feteira que foi morta no Brasil, terá feito uma confidência importante horas antes de ser encontrada morta. A secretária e companheira do empresário português telefonou a duas amigas a dizer que o advogado Duarte Lima lhe tinha telefonado a pedir que se fosse encontrar com uma pessoa, cujo nome não podia revelar.
A notícia é avançada pelo “O Globo” e, de acordo com o jornal brasileiro, esse encontro terá tido lugar a 7 de Dezembro de 2009.
Responsável pela defesa dos interesses da secretária em Portugal, Duarte Lima terá dito no telefonema que não poderia dizer o nome da pessoa que se iria encontrar com Rosalina porque, alegou o advogado, o telefone poderia estar sob escuta.
Segundo o relato das testemunhas, citada pelo “O Globo”, Rosalina estava nervosa e quando conversou com uma das amigas, às 16h30 de 7 de Dezembro, terá dito que estava preocupada e que se a pessoa chegasse à hora de jantar a iria levar a jantar a um restaurante próximo. A secretária de Tomé Feiteira tinha uma viagem marcada para Portugal no dia 12 de Dezembro.
Faltava um minuto para as 20h00 quando Rosalina saiu para ir ao encontro da pessoa que a terá procurado. A cena foi captada pelo circuito interno do edifício onde morava. Pouco mais de duas horas depois, Rosalina, de 74 anos, foi encontrada morta em Saquarema, a 90 quilómetros do Rio de Janeiro.
O relato das amigas de Rosalina não parece bater certo com o depoimento de Duarte Lima, advogado da companheira de Tomé Feiteira.
Apesar da secretária ter revelado que se iria encontrar com um desconhecido a pedido de Domingos Duarte, o próprio advogado contou outra versão à polícia brasileira. Por fax, o ex-deputado do PSD contou que ele mesmo foi ao encontro de Rosalina, perto do prédio onde a vítima morava, na Praia do Flamengo. De lá, ele teria levado a cliente a Maricá, a pedido da própria secretária. Duarte disse ainda ter deixado Rosalina com uma mulher chamada Gisele, pessoa que a polícia brasileira ainda não conseguiu identificar.
Apesar da secretária ter revelado que se iria encontrar com um desconhecido a pedido de Domingos Duarte, o próprio advogado contou outra versão à polícia brasileira. Por fax, o ex-deputado do PSD contou que ele mesmo foi ao encontro de Rosalina, perto do prédio onde a vítima morava, na Praia do Flamengo. De lá, ele teria levado a cliente a Maricá, a pedido da própria secretária. Duarte disse ainda ter deixado Rosalina com uma mulher chamada Gisele, pessoa que a polícia brasileira ainda não conseguiu identificar.
A portuguesa morreu antes de receber a notícia de que ganhara, na Justiça portuguesa, o direito a uma parte da fortuna de Lúcio Tomé Feteira. No Brasil, ela disputava a herança com a filha do empresário, Olímpia Feteira.
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