O Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) de Maricá realizou, nesta quarta-feira (27/05), uma ação de panfletagem em celebração ao Dia Nacional do Combate ao Abuso e Exploração Sexual, comemorado no dia 18/05. O evento aconteceu em dois horários nas duas praças do Centro da cidade: na parte da manhã, na Praça Dr. Orlando de Barros Pimentel; e, na parte da tarde, na Praça Conselheiro Macedo Soares.
A assistente social do CREAS, Maira Andreza Pacheco, destacou a importância da ação. “A violência sexual é uma das demandas que atendemos no centro. É necessária uma divulgação constante dos nossos serviços para que possamos encorajar a denúncia contra o agressor, que, muitas vezes, é vizinho, amigo ou membro da família, para que seja penalizado e não volte a cometer o crime”, declarou. De acordo com a assistente, o atendimento no CREAS é multidisciplinar, por meio do trabalho em conjunto de assistentes sociais e psicólogos para ações de orientação, proteção e acompanhamento psicossocial visando fortalecer os vínculos familiares e comunitários para a efetividade da ação protetiva à família.
A assistente afirmou que a maior parte das denúncias que chegam ao CREAS é feita por meio de encaminhamento de órgãos diversos, que trabalham de forma integrada, como Conselho Tutelar, Ministério Público, Delegacia de Polícia, CRAS, hospital e escolas. Além do CREAS, a denúncia pode ser feita de forma, anônima, pelo serviço de ouvidoria do disque 100, que também tem a competência de receber, examinar e encaminhar denúncias e reclamações.
A professora Célia Regina da Silva, de 61 anos, considerou fundamental a realização do evento. “É muito importante informarmos para a população que, na nossa cidade, existe um espaço que presta esse tipo de atendimento. Na maioria das vezes, percebo que as pessoas têm receio e vergonha de conversar o assunto com quem está próximo. Uma vez percebi que uma de minhas alunas estava bastante machucada e com atitudes estranhas. Perguntei a ela do que se tratava, mas ela não quis se abrir. Infelizmente, isso é muito comum”, ressaltou.
A moradora do Centro Geovânia Ferreira, de 47 anos, desconhecia os serviços prestados pelo CREAS. “É de fundamental importância termos nossos direitos garantidos. Muito bom saber que existe um lugar que pode nos acolher num momento tão difícil. Graças a Deus, nunca passei por nenhuma situação semelhante, mas caso acontecesse comigo ou com alguém próximo, com certeza, eu recomendaria procurar ajuda no centro”, destacou.
CREAS
Implantado em 2007, o CREAS é responsável pela oferta de orientação e apoio especializados a indivíduos e famílias com direitos violados, oferecendo apoio e orientação especializados a vítimas de violência física, psíquica e sexual, negligência, abandono, ameaça, maus tratos e discriminações sociais. Atualmente, 356 famílias estão em acompanhamento no município.
O atendimento no centro é feito de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, na Rua Domício da Gama, 398, no Centro (em frente ao Hospital Conde Modesto Leal). Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (21) 2637-3769.
Sobre a data
O dia 18 de maio foi instituído a partir da aprovação da Lei Federal nº 9.970/2000, como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e a Exploração Sexual da Criança e do Adolescente. A data foi escolhida para lembrar o ‘Caso Araceli’, menina brasileira de oito anos que desapareceu em Vitória, no Espírito Santo, em 1973. Araceli Cabrera Sánchez Crespo foi encontrada morta após ter sido drogada, espancada e violentada por jovens provenientes de famílias tradicionais da cidade, que jamais foram condenados, mesmo com fortes evidências de que não foi o primeiro crime deles. Posteriormente, a data da morte de Araceli foi transformada no Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes pelo Congresso Nacional.
Fonte: Prefeitura de Maricá
A assistente afirmou que a maior parte das denúncias que chegam ao CREAS é feita por meio de encaminhamento de órgãos diversos, que trabalham de forma integrada, como Conselho Tutelar, Ministério Público, Delegacia de Polícia, CRAS, hospital e escolas. Além do CREAS, a denúncia pode ser feita de forma, anônima, pelo serviço de ouvidoria do disque 100, que também tem a competência de receber, examinar e encaminhar denúncias e reclamações.
A professora Célia Regina da Silva, de 61 anos, considerou fundamental a realização do evento. “É muito importante informarmos para a população que, na nossa cidade, existe um espaço que presta esse tipo de atendimento. Na maioria das vezes, percebo que as pessoas têm receio e vergonha de conversar o assunto com quem está próximo. Uma vez percebi que uma de minhas alunas estava bastante machucada e com atitudes estranhas. Perguntei a ela do que se tratava, mas ela não quis se abrir. Infelizmente, isso é muito comum”, ressaltou.
A moradora do Centro Geovânia Ferreira, de 47 anos, desconhecia os serviços prestados pelo CREAS. “É de fundamental importância termos nossos direitos garantidos. Muito bom saber que existe um lugar que pode nos acolher num momento tão difícil. Graças a Deus, nunca passei por nenhuma situação semelhante, mas caso acontecesse comigo ou com alguém próximo, com certeza, eu recomendaria procurar ajuda no centro”, destacou.
CREAS
Implantado em 2007, o CREAS é responsável pela oferta de orientação e apoio especializados a indivíduos e famílias com direitos violados, oferecendo apoio e orientação especializados a vítimas de violência física, psíquica e sexual, negligência, abandono, ameaça, maus tratos e discriminações sociais. Atualmente, 356 famílias estão em acompanhamento no município.
O atendimento no centro é feito de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, na Rua Domício da Gama, 398, no Centro (em frente ao Hospital Conde Modesto Leal). Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (21) 2637-3769.
Sobre a data
O dia 18 de maio foi instituído a partir da aprovação da Lei Federal nº 9.970/2000, como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e a Exploração Sexual da Criança e do Adolescente. A data foi escolhida para lembrar o ‘Caso Araceli’, menina brasileira de oito anos que desapareceu em Vitória, no Espírito Santo, em 1973. Araceli Cabrera Sánchez Crespo foi encontrada morta após ter sido drogada, espancada e violentada por jovens provenientes de famílias tradicionais da cidade, que jamais foram condenados, mesmo com fortes evidências de que não foi o primeiro crime deles. Posteriormente, a data da morte de Araceli foi transformada no Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes pelo Congresso Nacional.
Fonte: Prefeitura de Maricá
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