segunda-feira, 4 de julho de 2011

Corpo de portuguesa assassinada ficou 12 dias no IML de Cabo Frio

Foto do local
Como não recebiam notícias da idosa, que tinha viagem marcada para retornar a Portugal em 12 de dezembro, amigos procuraram a polícia e registraram o desaparecimento no setor de Busca de Paradeiro da Divisão de Homicídios. No dia 21, o corpo sem nome no IML foi, enfim, identificado por conhecidos.
Em 22 de dezembro de 2009, quando o que interessava à toda a gente era comprar presentes de Natal, a portuguesa foi sepultada no Cemitério São João Batista, em Botafogo, na Zona Sul do Rio, cercada pelos poucos amigos. Tanto na Europa quanto no Brasil, a morte da milionária portuguesa é cercada por um retumbante silêncio.
O caminho pavimentado por dinheiro, sexo e intriga que levou ao assassinato de Rosalina Ribeiro começa, porém, muito antes da noite de 7 de dezembro, e confunde-se com o do milionário português Lúcio Tomé Feteira. É aberto a poder de sedução em 1955, quando ela e o empresário se conhecem. Estende-se por 12 anos, até que a portuguesa torna-se secretária — e, logo depois, amante — do milionário. Desenrola-se por mais 32 anos de relacionamento de Feteira, com Rosalina e outras mulheres, até 2000, quando o português morre. E desdobra-se numa batalha judicial pela fortuna nos últimos dez anos, dos dois lados do Atlântico, envolvendo a amante e uma filha que o empresário teve fora do casamento.

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