sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Dilma diz no Twitter que acompanha crise no Maranhão 'com atenção'

Governo anunciou medidas para conter violência no sistema carcerário. 
Presidente citou aumento do efetivo da Força Nacional no estado. 



A presidente Dilma Rousseff escreveu nesta sexta-feira (10) em sua conta no microblog Twitter que está acompanhando "com atenção" a crise no sistema carcerário do Maranhão. A violência nos presídios do estado e os ataques na cidade de São Luís deflagrados a partir do Complexo Penitenciário de Pedrinhas fizeram com que o governo federal anunciasse na quinta-feira (9), em conjunto com o governo do Maranhão, 11 medidas para tentar conter a crise. É a primeira vez que Dilma se manifesta publicamente sobre a situação no Maranhão.
"Tenho acompanhado com atenção a questão da segurança no Maranhão", escreveu Dilma no Twitter. A presidente citou, ainda, ações do governo para deter a crise no estado. "Em dezembro, determinei o envio da Força Nacional para apoiar as ações de segurança do governo do Maranhão. O @JusticaGovBR [perfil do Ministério da Justiça] ofereceu vagas em presídios federais p/ transferência de presos do Maranhão. O @JusticaGovBR apoia mutirão de defensores públicos p/ análise da situação dos presos. Tb aumentará efetivo da Força Nacional no MA", escreveu a presidente.

Crédito: Reprodução/Twitter


Dilma citou também o anúncio feito na quinta-feira pela governadora do Maranhão, Roseana Sarney, e pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para a criação de um comitê gestor integrado, envolvendo os três Poderes maranhenses, o Ministério Público do estado e o Ministério da Justiça.
"Essas medidas são similares àquelas encaminhadas nos casos de SP, RJ, SC, AL, PR, por exemplo", escreveu Dilma no Twitter.
A criação do comitê integrado faz parte das 11 medidas anunciadas pelos governos estadual e federal.

Além disso, o atual plano prevê a remoção de presos, a realização de mutirões de defensores públicos para analisar caso a caso a situação de detentos, um plano de ação integrado de inteligência prisional, a implantação de um núcleo de atendimento a familiares de presidiários (como saúde e assistência psicológica), a integração do Ministério Público e do Poder Judiciário, a implantação de um plano de atendimento e a capacitação para policiais que estão envolvidos diretamente em ações de segurança, a aplicação de penas alternativas, o monitoramento dos presos e a construção de novas unidades prisionais.

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