sexta-feira, 25 de maio de 2012

Inea nega licença para ampliação do Tebig, em Angra

Inea (Instituto Estadual do Ambiente) nega licença pedida pela Transpetro para ampliação do Tebig de Angra dos Reis. A negação amplia a possibilidade da Transpetro utilizar o terminal que o grupo privado DTA pretende construir em Jaconé, no município de Maricá. Na imagem, a maquete do projeto de Jaconé.



Leia a notícia na íntegra, logo abaixo.

Inea nega licença para ampliação do Tebig

Portos e Logística

Rio e Angra dos Reis - O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) anunciou na tarde de ontem (24), em entrevista coletiva, que foi negada a licença pedida pela Transpetro - a empresa do grupo Petrobras responsável pela logística do petróleo e derivados - para a ampliação do Tebig. A decisão pode abrir caminho para uma futura desativação do local, que representaria perdas multimilionárias para arrecadação de Angra dos Reis.

Uma das alternativas para a Transpetro, que pretendia usar o Tebig para escoar parte da produção do pré-sal, é a utilização de um terminal que o grupo privado DTA pretende construir em Jaconé, no município de Maricá. O governo estadual já havia afirmado, em seu site de imprensa, que dá "apoio irrestrito" à iniciativa.

De acordo com nota publicada pela subsecretaria de Comunicação Social do governo do Estado do Rio em 16 de janeiro deste ano, a previsão é que a obra seja concluída até 2015, a fim de coincidir com a inauguração do Comperj.

O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços, Julio Bueno, lembrou na ocasião que a área possui poucos entraves ambientais, por não se tratar de uma área com mata nativa.

- Não vemos problemas ambientais e acreditamos que a licença não vai tardar a sair - disse o secretário.

Na mesma ocasião, Bueno disse que o porto pode ser o início da redução de uso do Tebig (o terminal mais usado pela Petrobras no estado, em Angra dos Reis).

- É a chance de retirar a atividade de petróleo de um paraíso como o de Ilha Grande - disse o secretário.

Segundo os investidores, o porto deve destinar cerca de 30% de sua capacidade à Petrobras. O restante será voltado para as companhias estrangeiras que atuarão no pré-sal. A expectativa do presidente da DTA é de que haja até mesmo overbooking, já que há mais interessados do que área disponível.

Fonte: Diário do Vale

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