Aproximadamente mil pessoas, entre servidores públicos, moradores e representantes da sociedade civil de Maricá, protestaram nesta quinta-feira (10/11) no ato público “Contra a Injustiça - Em Defesa do Rio”, no centro do Rio de Janeiro.
Os maricaenses se uniram a outros milhares de manifestantes, que se mobilizaram pela manutenção dos repasses dos royalties – compensações financeiras destinadas às cidades que sofrem impactos ambientais por causa da exploração do petróleo. Cerca de 150 mil pessoas participaram da caminhada, que partiu da Candelária, seguindo pela Avenida Rio Branco, até a praça da Cinelândia, onde foi montado o palco. O ato teve apoio de artistas, jogadores de futebol, músicos, entre outras personalidades.
Os manifestantes saíram de vários bairros de Maricá às 13h e seguiram rumo à capital, em 10 ônibus e dezenas de carros. Na passeata, eles atravessaram a Avenida Rio Branco acompanhados de trios elétricos para protestar contra o projeto do senador Vital do Rêgo, que prevê a diminuição do repasse aos estados e municípios produtores e um aumento para os que não possuem atividade produtora.
Os manifestantes saíram de vários bairros de Maricá às 13h e seguiram rumo à capital, em 10 ônibus e dezenas de carros. Na passeata, eles atravessaram a Avenida Rio Branco acompanhados de trios elétricos para protestar contra o projeto do senador Vital do Rêgo, que prevê a diminuição do repasse aos estados e municípios produtores e um aumento para os que não possuem atividade produtora.
Se a proposta for aprovada pela Câmara dos Deputados e sancionada pela presidente Dilma Roussef, somente o município de Maricá vai perder em torno de R$ 2 milhões em repasses já em 2012 – considerando o atual volume de recebimentos. A diminuição destes repasses vai prejudicar projetos de infraestrutura na cidade, que vive a expectativa do impacto econômico da instalação do Comperj em Itaboraí.
População apoia ato
Um dos organizadores da caravana, o subsecretario de Participação Popular, Anderson Pipico, disse que muitos moradores manifestaram interesse em participar do ato, como Maria Lúcia dos Santos Camacho, de 53 anos, que reside há 30 anos em Inoã.
– Estou lutando pelo futuro dos meus filhos e netos. Nossa cidade que é afetada pela exploração do petróleo e estes recursos servem para desenvolver o município – afirmou Maria Lúcia.
Fonte: PMM
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