O coordenador-executivo da organização não governamental AfroReggae, José Junior, confirmou na madrugada deste sábado, em sua página na rede de microblogs Twitter, que o traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, negociava sua rendição com a entidade. Na rede social, José Junior escreveu que esteve em contato com o traficante até as 22h de quarta-feira, horas antes de ele ser preso pela Polícia Militar, negociando a sua entrega.
Segundo o jornal O Globo, Nem afirmou, em depoimento na sede da Polícia Federal do Rio, que negociava há cerca de dois meses com o AfroReggae. De acordo com policiais federais, ele não citou qualquer policial civil nas tratativas para a rendição. Na sexta-feira, o subchefe operacional da Polícia Civil do Rio, delegado Fernando Velloso, afirmou que havia uma negociação para a rendição do líder do tráfico de drogas na favela da Rocinha.
O delegado afirmou que as negociações começaram quando um policial o procurou dizendo que o advogado de Nem havia feito contato, dizendo que o traficante pretendia se entregar. Segundo o subchefe, horas antes de Nem ser preso pela Polícia Militar ao tentar fugir no porta-malas de um carro, na madrugada de quinta-feira, o advogado do criminoso informou que ele iria se entregar na 15ª DP (Gávea). Os PMs do Batalhão de Choque que efetuaram a prisão disseram que três policiais civis da 82ª DP (Maricá) tentaram evitar que o traficante fosse levado para a sede da Polícia Federal, como estava previsto. "Venho a público esclarecer que os policiais civis estavam em uma missão legítima e legal, que foi autorizada por mim", disse Velloso.
Fonte: Terra
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