Desembargador pode votar nesta sexta o mandado de segurança

A partir das 12h, toda atenção voltada para uma possível decisão

Em contato com a assessoria do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RJ) no final da noite desta quinta-feira (29/09), a reportagem do Site Ururau recebeu a confirmação de que o desembargador Sérgio Schwaitzer, vai estar no Tribunal nesta sexta-feira (30/09), às 12h, quando começa a apreciar o Mandado de Segurança impetrado pelos advogados da prefeita de Campos, Rosinha Garotinho e do deputado federal Anthony Garotinho.

O Mandado de Segurança, com o pedido de liminar é uma tentativa de fazer com que a prefeita possa recorrer no cargo da sentença da juíza da 100ª Zona Eleitoral de Campos, Gracia Cristina Moreira do Rosário, que determinou, nesta quarta-feira (28/09), a cassação dos diplomas da prefeita e do vice Doutor Chicão, que ficam inelegíveis por três anos, a contar da eleição de 2008.

De acordo com a assessoria do TRE/RJ, a decisão será monocrática, isto é, a decisão se a prefeita Rosinha Garotinho e o vice Dr. Chicão poderão recorrer no cargo, cabe apenas ao Desembargador.

EXPECTATIVAS

Ainda segundo a assessoria de comunicação do Tribunal, não existe a certeza de que um resultado será divulgado nesta sexta-feira, porém, todos os olhos e ouvidos de Campos vão estar atentos as informações que vem do TRE/RJ. No caso de uma decisão favorável a Prefeita, o presidente da Câmara de Vereadores de Campos, Nelson Nahim, nem chega a assumir o executivo, posse que está marcada para a tarde desta sexta, às 15h, na Câmara Municipal. Já se o resultado for contrário a Prefeita, ainda existem outras possibilidades de recurso.

Além do mandado de segurança, segundo o deputado federal Anthony Garotinho em nota publicada em seu blog, os advogados de Rosinha entram ainda nesta sexta com uma Ação Cautelar com o pedido de efeito suspensivo, no próprio TRE para que a Prefeita permaneça no cargo.

Em vigília que está sendo realizada na sede da Prefeitura desde a última quarta-feira (28/09), Rosinha Garotinho que está acompanhada da família, secretários municipais e funcionários públicos, correligionários e populares, segue com a decisão de que só deixará a sede do Executivo, o Centro Administrativo José Alves de Azevedo depois de decisão anunciada pelos Tribunais e até última instância, ou seja, quando não houver mais possibilidades de recursos, ou caso contrário: “Só saio daqui presa”.