O Hospital São Carlos, em Fortaleza, confirmou na
manhã desta segunda-feira (7) a demissão da enfermeira que filmou e divulgou na
internet um vídeo do jogador Neymar dando entrada na unidade, na noite de
sexta-feira (4). "Nós acreditamos que qualquer pessoa que entra no
hospital é um paciente. Independente de ser o Neymar, ele é um paciente. E a
gente não pode expô-lo dessa maneira", disse a diretora do hospital,
Márcia Real, justificando a demissão da funcionária, desligada na noite de
sábado (5).
Usando um telefone celular, a enfermeira fez
imagens do atacante da Seleção Brasileira sendo levado em uma maca pelos
corredores da unidade, com o rosto coberto por uma toalha. Ao final da
filmagem, a mulher comemora fazendo um "V" de vitória com os dedos e
sorrindo. Poucos minutos depois, a funcionária teria compartilhado as imagens,
por meio do aplicativo para smartphone WhatsApp, com um grupo de amigos que,
por sua vez, espalhou o vídeo nas redes sociais.
Fratura
Neymar fraturou a terceira vértebra lombar da coluna durante a partida do Brasil contra a Colômbia na sexta-feira, na Arena Castelão, em Fortaleza. A lesão ocorreu quando o zagueiro colombiano Zuñiga deu uma joelhada nas costas do atacante. O Brasil venceu por 2 a 1, mas Neymar deve ficar de fora do restante da Copa para se recuperar.
Neymar fraturou a terceira vértebra lombar da coluna durante a partida do Brasil contra a Colômbia na sexta-feira, na Arena Castelão, em Fortaleza. A lesão ocorreu quando o zagueiro colombiano Zuñiga deu uma joelhada nas costas do atacante. O Brasil venceu por 2 a 1, mas Neymar deve ficar de fora do restante da Copa para se recuperar.
Depois do jogo, na noite de sexta-feira, o médico
da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rodrigo Lasmar, afirmou que Neymar
não teria condições de jogar nesta semana.
De acordo com o ortopedista Alexandre Fogaça, do Instituto
de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina
da USP (HCFMUSP), a região lesionada por Neymar, entre os vários tipos de
fratura na coluna, é um caso menos grave, por não afetar a região dos nervos e
ter um tratamento conservador, ou seja, que não precisa de cirurgia.
"Recomenda-se que o paciente se afaste das
atividades físicas e de qualquer esforço e use um colete para imobilizar a
região", diz Fogaça. O objetivo da imobilização, segundo o médico, é
reduzir a dor. Durante o tratamento, o paciente também recebe analgésicos.
"Vai depender muito do quanto de dor ele vai
ter, para analisar se tem alguma chance de disputar um jogo nos próximos dias,
mas é bem complicado porque é uma lesão óssea que causa dor, e o tempo é muito
curto para se recuperar até os próximos jogos", destaca o ortopedista.
Fonte: G1
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