Marlene Gomes, prostituta, amante e assassina confessa do motorista
Álvaro Pedroso, morto e esquartejado em março deste ano e que teve partes do
corpo espalhadas pelaos ruas de Higienópolis, bairro nobre da região central de
São Paulo, não morava no edifício onde ocorreu o crime.
Ela trabalhava no prédio com o nome de guerra de Mole ou Molly, como conta uma colega que não quis se identificar.
— Ela nem passava as noites aqui.
O dia do crime, sábado, 22 de março, pode ter sido escolhido por ser o
mesmo dia de folga da zeladora do edifício. A colega contou que cerca de 300
prostitutas trabalham no prédio e que grande parte não mora no local.
— Tem até mais de 40 que fazem faculdade.
As que ficam, segundo ela, não podem entrar nem sair do edifício após as
20h45, quando uma sirene é acionada como aviso para que clientes e prostitutas,
que não moram no local, deixem o prédio. Segundo ela, Marlene ou Mole não
poderia ter entrado no edifício nesse dia.
— Alguém abriu a porta para ela sem autorização.
No dia do crime, nenhuma das três mulheres deveria estar no edifício, o
que reforça a tese da polícia do crime ter sido premeditado.
A mesma fonte informou que Marlene bebia muito e que um dos carrinhos
usados para transportar partes do corpo não foi comprado recentemente.
— Ela entrava com bebidas [conhaque e vodca] escondidas no carrinho e
também drogas para Sheylla, outra das acusadas de envolvimento no crime.
Marlene disse à polícia que matou o amante por causa do sadismo sexual
dele, além das ameaças de matá-la e a filha se contasse para alguém. Ela disse
ainda que cortou o pênis para se vingar das práticas sexuais bizarras
praticadas por ele.
Fonte: R7
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