Veículo elétrico tem autonomia de até 150 Km em cada recarga (Foto: Marcelo Camargo/EBC)
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Os Correios começam a testar, na semana que vem, dois veículos elétricos
para a entrega de encomendas, um em Brasília e outro em Curitiba, no Paraná.
Eles foram recebidos hoje (24) pelo presidente da empresa, Wagner Pinheiro de
Oliveira, entregues pelo diretor de Vendas a Empresas da Renault, Alexandre
Oliveira.
A montadora cedeu os carros em comodato para testes por quatro meses,
com possibilidade de prorrogação por um ano. “Inicialmente, faremos esses
testes para verificar a viabilidade e a possibilidade de integrar os veículos à
frota”, disse a vice-presidente de Clientes e Operações dos Correios, Glória
Guimarães.
A redução das emissões de gás carbônico é uma das ações previstas pelo
Sistema de Gestão Ambiental dos Correios e também faz parte do programa de
redução de emissões de carbono do setor postal da Internacional Post
Corporation, da qual a empresa é signatária. A meta é reduzir em 20% as emissões
de gases do efeito estufa até 2020.
Em Brasília, o veículo será utilizado em entregas na Asa Sul, Esplanada
dos Ministérios e nos setores Comercial e Hoteleiro Sul. Um totem para a
recarga do veículo foi disponibilizado pela Companhia Energética de Brasília no
Centro de Transporte Operacional da empresa na capital federal.
Com frota total de 25 mil veículos, os Correios também preparam a compra
de 1.200 motos elétricas, a serem adquiridas em 2014 e 2015. As motos foram
testadas no ano passado e o processo de licitação deve ser aberto nas próximas
semanas.
O automóvel cedido é do modelo Kangoo ZE e tem como características ser
100% elétrico. Além disso, o veículo não emite nenhum poluente ou ruído e tem
as mesmas funções e volume de carga do modelo com motor a combustão. Segundo a
chefe do Projeto Veículo Elétrico no Brasil, Silvia Barcik, o veículo possui
autonomia de 120 a 150 quilômetros em cada carga e é equipado com motor de 60
cv.
Ela explica que o carregamento leva de seis a oito horas e custa em
torno de R$ 6 a R$ 7. “Faríamos a mesma distância gastando quatro vezes mais
usando combustível, em torno de R$ 40, com o preço atual”, explicou. O custo de
manutenção também é menor, caindo cerca de 40%, diz a chefe da Renault.
Fonte: Agência Brasil
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