segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Cresce o número de afogamentos nas férias de verão

Cresce o número de afogamentos durante as férias de verão. Dados do Ministério da saúde indicam que o afogamento é a principal causa de mortes de crianças entre 1 e 4 anos de idade, e a segunda causa entre crianças de 5 a 9 anos de idade. Mas o risco é para todas as faixas nesta época do ano, onde as pessoas procuram se refrescar nas águas do mar, rio, piscinas, lagos, lagoas e cachoeiras.

No domingo, uma criança e a mãe quase morreram afogados na Praia de Itaipuaçu. O garoto, de três anos, foi arrastado por uma corrente e a mãe caiu no mar para resgata-lo. Os dois foram socorridos por guarda-vidas e conduzidos de helicóptero para hospitalização. A criança foi levada para o Hospital Municipal Conde Modesto Leal, e a mãe, em estado grave, (no nível de afogamento 4, da escala de 1 a 6, sendo que este último é a morte. Ela foi conduzida para o Hospital Miguel Couto, no Rio. A família é de São Gonçalo.

De acordo com o especialista, os cuidados devem ser redobrados onde não há profissionais para o socorro imediato. É o caso de áreas naturais, como rios, cachoeiras, lagos e represas. “A partir dos 10 anos os afogamentos acontecem em águas naturais. A aparência do lugar pode ser de calma, de água tranquila, mas, na prática, pode revelar grandes perigos, como a correnteza e a profundidade, que não são visíveis”, destacou o diretor médico da sociedade de salvamento.

Para evitar afogamentos o aconselhável é evitar nadar sozinho; não consumir bebidas alcoólicas; não pular na água após lanches e refeições; não se afastar da margem; não pular na água de pontos altos; não tentar salvamentos se não estiver habilitado, dando preferência a lançar equipamentos flutuantes de ajuda como boias, ou até mesmo uma corda; dá preferência a locais onde tenham guarda-vidas; manter a vigilância sobre crianças; não entrar na água onde tenha sinalização de alerta; evitar brincadeiras perigosas, como "caldos"; não transportar em embarcações além do limite de carga.

Em casa, os pais também não podem descuidar. A caixa d'água e o vaso sanitário devem permanecer tampados e as banheiras, em hipótese nenhuma, devem ser deixadas cheias. A organização não governamental Criança Segura lembra que afogamentos podem acontecer em pequenas quantidades de água, de até dois dedos. Para alertar as famílias, especialistas da sociedade de salvamento fizeram vídeos com medidas que devem ser tomadas para evitar acidente no mar ou em águas naturais, principalmente evitar acidente no mar ou em águas naturais, principalmente no verão, que concentra quase a metade dos afogamentos no ano.

 Dicas de segurança:

Piscina
Crianças devem sempre ser supervisionadas por um adulto, quando próximo à água. Instale cercas de isolamento, com, no mínimo, 1,5 metro de altura ou dispositivos de segurança em todos os lados da piscina. No caso de piscina infantil, esvazie-a imediatamente após o uso. Ela deve ser guardada fora do alcance das crianças.

Banheira
Um simples descuido pode causar morte por afogamento, por isso, sempre supervisione uma criança tomando banho.

Área externa
Baldes, bacias, caixas d’água e cisternas: esvazie todos os baldes e embalagens, guarde-os virados para baixo e fora do alcance das crianças. Em caso de caixa d’água e cisternas, é preciso manter sempre com a tampa amarrada ao reservatório.

Fonte: Marinete Barros com agências de notícias

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